Reinaldo Cruz

Em tom pessimista novas criticas da Fifa dão à entender que "Copa das Copas" já é um fiasco para a entidade

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou neste sábado, em Zurique (Suíça), que a Fifa terá que encarar um "grande desafio" por causa dos atrasos do Brasil nas obras para a Copa do Mundo de 2014. E dois anos depois de uma de suas frases mais famosas, o dirigente francês desconversou quando perguntado se o País precisava de outro "chute no traseiro".

"Me pergunte quando a Copa do Mundo acabar", respondeu ele. "Já tivemos que colocar as coisas no lugar e será um trabalho extremamente de última hora, mas vai funcionar no fim. Vai funcionar, teremos o que esperávamos e os times vão ter o melhor. Mas é um desafio para os organizadores. Temos que achar as soluções".

Em 2012, Valcke causou grande mal-estar entre autoridades brasileiras ao afirmar que o Brasil precisava de um "chute no traseiro" para agilizar as obras de estádios e infraestrutura da Copa do Mundo. O francês foi criticado por políticos e dirigentes e chegou a pedir desculpas pela frase.

Valcke disse ainda que "os estádios são bonitos (...) mas estamos trabalhando em algumas condições em que o cimento nem secou. Ainda temos que instalar toda a estrutura para a imprensa. Sem isso e sem as telecomunicações em seu lugar nos estádios, vocês dirão que somos os piores organizadores e que a Copa é o pior evento".

O dirigente atendeu os jornalistas no encontro anual da International Board, órgão que discute e oficializa as regras do futebol. "Não sou um especialista em Copa do Mundo, mas posso falar que essa certamente não foi fácil. Estamos quase a 100 dias do primeiro jogo, que será em um estádio de São Paulo que não está pronto e não ficará pronto até 15 de maio", criticou, citando ainda os "atrasos ainda maiores" de Curitiba e Manaus.
Leia mais: Valcke: Brasil pode merecer novo "chute no traseiro" após Copa - Terra Brasil

Comentários

......... Questão ............